quinta-feira, 15 de março de 2018

Verdes amarelados, Amarelos avermelhados

Continuando o último post, sobre o semáforo da alimentação, passemos à aula 2.
Tudo estava muito facinho, né? Vamos complicar um pouquinho.
Agora que vocês já entenderam a divisão dos grupos vamos falar das nuances de cada um deles.
Dentro de cada grupo há os alimentos que estão meio que no conjunto interseção. Não sabem bem se pertencem a um grupo ou a outro, estão com um pé lá e um cá.
Mas antes de falarmos desses "indecisos" vamos falar um pouco sobre a procedência dos alimentos subdividindo-os em outros grupos :
Excelentes, Ótimos, Bons, Ruins e Péssimos .
Nosso objetivo é não comer nada dos 2 últimos e tentar ficar o mais perto possível dos de excelente procedência, porém não podemos deixar que os bons e ótimos sejam inimigos dos excelentes e nem briguem entrem si.
Se você hoje come um péssimo e passa a comer um bom, já é um avanço e tanto.
Nas grandes cidades, principalmente no Brasil o acesso a alimentos ditos excelentes (e muitas vezes até aos  ótimos) é caro e muitas vezes difícil, então não se frustre por ficar no grupo dos bons e ótimos, ok?

Essa escala vai daquele alimento que você tem certeza absoluta da procedência (excelente): aquele frango do quintal da sua tia e o ovo que a galinha dela põe, sabe? , passando pelos orgânicos industrializados (ótimos): vendidos nas lojinhas naturebas e hortifrutis e pelos alimentos integrais (bons):  inteiros, do jeito que a natureza fez mas que não são orgânicos e chegando até aqueles ruins como granolas , barrinhas de cereais e iogurtes açucarados ( sim, isso é bemm ruim) e aos péssimos, como por exemplo o macarrão instantâneo e toda sorte de fast-foods.

Tendo como referência o post passado, a categoria amarela é a mais importante de ser aprendida.
Durante muito tempo nós fomos (e ainda somos) enganados por marketing e embalagens que nos fazem acreditar que aquele produto/alimento é saudável.
É importante verificar bem se um alimento que você julga ser amarelo não é na verdade um vermelhão fantasiado.
E como se vê isso?
Bom, a leitura correta do rótulo é essencial e sobre isso eu vou falar tim tim por tim num outro post, mas as regrinhas básicas são as seguintes :

  • De cara bata o olho na lista de ingredientes, se ela for imensa, é porcaria! Não compre!
  • Se tiver mais de 4 ingredientes que você não consegue pronunciar, é porcaria! 
  • Se entre os ingredientes tiver XAROPE DE MILHO, HCFS, MSG (glutamato monossódico), HVP (proteína vegetal hidrolisada), GORDURA HIDROGENADA ou PARCIALMENTE HIDROGENADA é porcaria das brabas! Não compre de jeito nenhum!!!
  • Se na tabela nutricional constar mais de 6g de açúcar por porção, é porcaria!
  • Não compre nada que tenha um número (red 5, amarelo 3) na lista de ingredientes.

Se habitue a ler os ingredientes. No começo você vai demorar um tempão no supermercado, mas depois vai ver que fica fácil.
Outra dica é : Evite passar pelo meio do mercado, é lá, nas prateleiras, que costumam ficar os piores alimentos. Os alimentos bons e ótimos ficam na periferia, nas laterais.

E a regra mais simples de todas é EVITE COMPRAR QUALQUER ALIMENTO QUE TENHA RÓTULO. Prefira os alimentos in natura.

Atenção, atenção e atenção é a regra de ouro. Cuidado com o que se come. A comida barata e de má qualidade pode se transformar em gastos absurdos com a saúde mais tarde. Não custa nada gastar uns minutos a mais para prestar atenção ao que se leva para a dispensa e para a mesa. 

Boas compras e até o próximo post




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